segunda-feira, 15 de março de 2010

Um pouco sobre nosso bairro...

A Vila Liviero é um bairro da cidade de São Paulo, situado no km 12,5 da via Anchieta, sendo que o bairro tem como limite ao sul o município de São Bernardo do Campo (bairros Rudge Ramos, Vila Suíça e Taboão). Suas principais vias de acesso são, além da via Anchieta, a avenida Taboão e a estrada dos Ourives, e sua via principal é a avenida Carlos Liviero. É servido pelas linhas de ônibus 4706.10-Jardim Maristela II/Metrô Vila Mariana, 4732.10-Vila Liviero/Metrô Saúde, 5034.10-Vila Liviero/Terminal Sacomâ, 5034.31-Vila Liviero/Terminal Sacomã (circular) e pela linha intermunicipal Terminal Santo André-oeste/São Paulo (Jardim Clímax). É um bairro industrializado, possuindo grandes indústrias como: Metalfrio, Multibras, Soldas Best, entre outras.
Fonte: Wikipédia

Quem foi nosso patrono?



José do Patrocínio - Jornalista e abolicionista fluminense



José Carlos do Patrocínio era filho de uma escrava alforriada e do cônego João Monteiro. Aos 14 anos deixou a fazenda da família para tentar a vida no Rio de Janeiro, onde chegou a ingressar na Escola de Medicina. Ao fim de alguns anos, porém, abandonou o curso e formou-se em farmácia, em 1874.Ainda estudante , fundou uma revista mensal, "Os Ferrões", onde começou a revelar seu talento como polemista que o tornaria famoso. Em 1877, ingressou na redação de "A Gazeta de Notícias", onde escreveu diversos artigos de propaganda abolicionista.Em 1881, com dinheiro emprestado pelo sogro, adquiriu a "Gazeta da Tarde", à frente da qual permaneceu por seis anos. Neste jornal, deu início à campanha abolicionista. Em 1887, fundou a "Cidade do Rio", onde intensificou os ataques à política escravocrata.Não se limitou a lutar apenas por escrito pelo abolicionismo. Realizou conferências públicas, ajudou a fuga de muitos escravos, organizou núcleos abolicionistas, militando ativamente até o triunfo da causa, em 13 de maio de 1888.Seu prestígio imenso durante os últimos anos do Império decaiu após a proclamação da República, quando passou a lutar por um programa liberal. Acabou afastado da vida pública. Seu jornal, "Cidade do Rio de Janeiro", foi interditado e ele deportado para Cucuí, no Amazonas, sob a acusação de ter participado de uma revolta contra o governo de Floriano Peixoto.Libertado pouco tempo depois, afastou-se da vida pública, colaborando esporadicamente na imprensa. Nos últimos anos de vida interessou-se pela navegação aérea, chegando a construir um aeróstato denominado Santa Cruz.Patrocínio também escreveu obras de ficção, mas sem a repercussão nem o talento do jornalista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de no. 21, que tinha Joaquim Serra como patrono.
Fonte: UOL Educação